Palmas-TO, 20 de abril de 2024

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Municípios renovam termos de cooperação técnica com o QualiTOPAMA

Atualizado em: 30/09/2022 16h09

A Central de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde, Fortalecimento e Organização da Rede de Saúde Interfederativa – Rede TOPAMA (QualiTOPAMA) – renovou mais quatro termos de cooperação técnica, com as cidades de Rondon do Pará (PA), Carmolândia (TO), Ananás (TO) e Marabá (PA). O termo é um instrumento e uma estratégia de segurança jurídica para viabilizar a ação conjunta entre a universidade, por meio do Projeto Central QualiTOPAMA, com as respectivas prefeituras que estão participando do projeto como parceiras.

A partir dessas assinaturas e renovações, o projeto poderá desenvolver as suas ações e dar continuidade ao trabalho que já vem sendo realizado em alguns municípios, com o mapeamento das necessidades durante a etapa diagnóstica, que conta o trabalho de bolsistas, mestrandos e doutorandos, orientados por professores da UFT e UFNT, e que, também, vão desenvolver o planejamento das oficinas pedagógicas de educação em saúde.

“Antes e durante a pesquisa diagnóstica, nós tivemos um contato com os coordenadores de vigilância em saúde e secretários municipais de saúde, por meio eletrônico ou presencial. A partir dela, foram desenvolvidas abordagens quali/quantitativas e estamos, também, desenvolvendo uma solução tecnológica que está sendo instalada e testada num grupo de secretarias municipais de saúde. Para isso, é assinado esse termo que formaliza um compromisso de acolhimento dos técnicos do projeto e estabelece que os servidores do município possam colaborar no desenvolvimento desta aplicação. Lembrando que é sem custo algum para o município que decide ser parceiro do Projeto Central QualiTOPAMA”, explicou o professor Dr. Paulo Fernando Martins, coordenador geral do projeto.

O esperado pelo projeto, após estas assinaturas, é que as secretarias de saúde dos municípios acolham os nossos técnicos e pesquisadores, viabilizando o acesso aos sistemas, para que a solução tecnológica possa ser instalada e testada, indo sempre ao encontro das expectativas das secretarias parceiras e necessidades municipais diagnosticadas.

“O termo prevê, também, para a secretaria de educação a indicação de uma pessoa que atue como interlocutor com o projeto e crie um ambiente favorável para os nossos tutores, permitindo, inclusive, que os professores participem das capacitações, que ocorrem aos sábados, normalmente. Nós pretendemos que cada professor da rede municipal, desenvolva oficinas para 120 crianças. Então, é necessário que haja um envolvimento das escolas em viabilizar a realização dessas oficinas”, detalhou o coordenador.

Estas oficinas pedagógicas de educação em saúde são oficinas destinadas aos estudantes das redes municipais e estaduais, nas respectivas cidades, e têm como objetivo abordar elementos e fatores que estão presentes no Programa de Qualificação das Ações em Vigilância em Saúde (PQAVS). Nelas, os estudantes terão acesso a alguns elementos do programa, tais como o combate às endemias: zika, chikungunya e dengue, por exemplo. “A dengue é a que mais se destaca em alguns municípios. Em outros, é a leishmaniose. A ideia é que os professores possam tratar desses aspectos que estão previstos no PQAVS, mas dialogando com as necessidades do município. A universidade não está determinando o que tem que ser feito. A universidade, por meio do QualiTOPAMA, está construindo com os professores, do município e estado, alternativas para que a consciência sobre a importância da saúde se desenvolva”, frisou o professor Dr. Paulo Fernando Martins. Vale ressaltar que o projeto também produz materiais educativos, como cartilhas voltadas para os diferentes públicos. 

Para mais informações acesse este link (Com informações da Qualitopama)